O
mundo quer ser visto.
A
instalação visual performativa intitulada “Peixe Pula” tem o intuito de
registrar, espelhar, aproximar e criar novos significados às experiências de um
grupo de artistas de diversas linguagens com a comunidade do Jd. Romano bairro
do extremo leste da cidade de São Paulo que há cerca de dez anos sofre com
alagamentos decorrentes de enchentes.
Transformando
a memória social em poesia, a instalação Peixe Pula encontra nessas jornadas
heróicas pessoais os elementos necessários para a construção de um fazer
artístico que visa o transbordamento das fronteiras das artes visuais e da
performance e a imersão na realidade social utilizando para isso: a linguagem
visual e grafites; uma projeção aproximativa do trajeto do centro da cidade ao
bairro em questão; a linguagem sonora, através do som ambiente reproduzindo uma
paisagem d’agua; a presença de sucatas e bens pessoais que foram atacados pela
enchente; relatos, mapas e documentos referentes à enchente e ao bairro
apresentados por vídeos, fotos, e áudios; um painel pintado reproduzindo a
fachada de uma casa do bairro; o próprio elemento água em nichos de alagamentos
dentro do espaço expositivo.
A idéia é que expectador/participador que adentrar a exposição consiga vivenciar um tanto do que foi a enchente de 2010 no Jd. Romano e que salte e nade junto conosco e com o bairro em busca da resignificação dessa experiência através da poesia.
Projeto no papel:
A idéia é que expectador/participador que adentrar a exposição consiga vivenciar um tanto do que foi a enchente de 2010 no Jd. Romano e que salte e nade junto conosco e com o bairro em busca da resignificação dessa experiência através da poesia.
Projeto no papel:
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